Como melhorar o desempenho escolar e as notas?

📝 Intro

Reconhecendo a importância do envolvimento de toda a comunidade escolar na melhoria do ensino, experimentos baseados na Ciência Comportamental e no conceito de estratégias Nudging têm sido desenvolvidos visando melhorar o desempenho e perfomance de estudantes mundo afora. Insights comportamentais estão sendo utilizados através de lembretes de prazos, metas e monitoramento, nudging para envolvimento de responsáveis, feedback personalizado, promoção da autodeterminação e intervenções de autoeficácia. Essas estratégias ajudam a superar vieses comuns que podem levar a problemas acadêmicos, como procrastinação e falta de metas claras, capacitando os alunos e alunas a alcançar seu potencial máximo.

💡Ideias

Entre estratégias interessantes para serem testadas podem estar:

• Metas e Monitoramento: Estabelecer metas acadêmicas claras e fornecer ferramentas para monitorar o progresso são vias interessantes de intervenção. Isso pode incluir o acompanhamento das notas em um painel digital ou o uso de aplicativos que permitem aos alunos rastrear seu desempenho e ajustar seu estudo com base em seus objetivos. Também pode-se desenvolver e divulgar metas específicas para as escolas, relacionadas ao desempenho de provas externas. Isso pode motivar tanto os alunos quanto os professores a trabalharem em conjunto para alcançar esses objetivos, criando um senso de propósito e responsabilidade compartilhada.

  
  
  
  

• Lembretes de Prazos e Tarefas: Mensagens para enviar lembretes automáticos de prazos de entrega de trabalhos e tarefas acadêmicas ajudam os alunos a manter o foco e evitar a procrastinação.

  
  
  
  

• Feedback Personalizado com base em seu desempenho são valiosos, destacando áreas de melhoria e oferecendo sugestões específicas para o desenvolvimento do estudante. O feedback individualizado ajuda os alunos a entender melhor suas necessidades e a direção para melhorias.

  
  
  
  

• Autodeterminação: Intervenções comportamentais podem ajudar estudantes a definir suas próprias metas e planos de estudo. Isso ajuda a superar o viés de inércia aumentando as chances de que os alunos passem a assumir mais responsabilidade por seu aprendizado.

  
  
  
  

• Ativação de Estímulos Emocionais: Enviar mensagens que ativem estímulos emocionais nos pais/responsáveis, incentivando-os a se engajar na educação de seus filhos. Isso pode ser feito destacando a importância das avaliações para o futuro educacional das crianças e enfatizando o papel dos pais/responsáveis nesse processo.

  
  
  
  

• Intervenções de Autoeficácia: Nudges podem encorajar que estudantes acreditem mais em suas próprias habilidades para superar desafios acadêmicos. Essas intervenções combatem o possível pessimismo e motivam os estudantes a enfrentar os obstáculos de maneira mais confiante, contribuindo para uma melhoria no desempenho acadêmico.

  
  
  
  

• Estimular o envolvimento dos responsáveis: Enviar mensagens, com insights comportamentais, para estimular os responsáveis a se envolverem ativamente na vida acadêmica de seus filhos pode ajudar a criar uma atmosfera de apoio e comprometimento em casa, influenciando positivamente o desempenho dos alunos.

  
  

📖 Para saber mais:

• NudgeRio, Instituto Fundação João Goulart. RepertóRio, SAEB – O Impacto do Nudge no Desempenho Educacional, 2019. Disponível em:  https://repertorio.rio/projetos/saeb-o-impacto-do-nudge-no-desempenho-educacional/

• Azam, F., Shaheen, A., Irshad, K., & Ahmer, H. (2021). Nudging to Improve: Impact of Nudges on Students’ Progress and Academic Performance. In International Conference on Medical Education (ICME 2021) (pp. 20-23). Atlantis Press.

• Haimovitz, K., Dweck, C. S., & Walton, G. M. (2020). Preschoolers find ways to resist temptation after learning that willpower can be energizing. Developmental science, 23(3), e12905.

• Morisano, D., Hirsh, J. B., Peterson, J. B., Pihl, R. O., & Shore, B. M. (2010). Setting, elaborating, and reflecting on personal goals improves academic performance. Journal of applied psychology, 95(2), 255.